A Comissão Especial de Estudos das verbas da Covid, cujo objetivo é analisar a gestão e as prioridades empregadas no uso de verbas municipal, estadual e federal, destinadas ao combate da pandemia de Covid-19 no município de Ribeirão Preto, realizou na tarde desta terça-feira, 13 de agosto, reunião para deliberar sobre os planos de trabalhos iniciais.
Conduzida pelo presidente da CEE, Sérgio Zerbinato (PSB), e com a presença dos vereadores Duda Hidalgo (PT) e Marcos Papa (Cidadania), foi definido que serão priorizados os pontos aonde existam maiores questionamentos da população, como assistência social, segurança alimentar, transporte público. Em seguida os trabalhos terão como foco a educação com a volta as aulas presenciais.
Outro ponto que será objeto de estudos da comissão é o agendamento da atenção básica, que estão gerando grandes filas nas unidades de atendimento que não são polos Covid.
A comissão pretende ouvir o secretário da Saúde, Sandro Scarpelini, que é coordenador do Comitê Técnico de Contingenciamento ao Covid-19, quando serão questionados sobre os critérios de abertura e fechamento de leitos, e lockdown, forma de aquisição de testes e protocolos das testagens, e o manejo de mais de 28 milhões para o Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM).
Também serão ouvidos representantes do Conselho Municipal da Saúde e Ouvidoria do SUS. Um infectologista também será convidado, assim como o Comitê de enfrentamento a Covid-19, presidido pela vereadora Coletivo Popular Judeti Zilli (PT).
No cronograma estão incluídos ainda para serem ouvidos representantes da Fipase, Coderp, Sindicatos dos trabalhadores da Saúde, trabalhadores da regulação de leitos e Secretaria da Fazenda.
A próxima reunião, que está agendada para o dia 03 de agosto, quando serão ouvidos representantes da Secretaria da Assistência Social e Conselhos Tutelares abordando os questionamentos sobre as condições sanitárias dos assistentes sociais do município, o cadastro dos munícipes ao CadÚnico, assim como ao cadastro emergencial da prefeitura, período de distribuição de Cestas, número de cestas arrecadadas, atendimento as pessoas em situação de rua e em situação de moradia irregular e aumento do número de crianças em mendicância na cidade.
Um requerimento da CEE questionando a qualidade das máscaras distribuídas aos servidores municipais assim como a quantidade, e valores despendidos, também foi deliberado pelos membros.
Ao final o vereador Marcos lembrou que mesmo com a melhora de internações e casos da Covid-19, a pandemia não está controlada, e que a prefeitura precisa agir com maior rigor no caso das festas clandestinas que tem ocorrido no município.
Texto: Silvia Morais (MTB 77105/SP)
Fotos: Thaisa Coroado (MTB 50170/SP)
